Com fotos dos Irmãos Bomediano, esta matéria foi publicada no Fórum Pescaki em 25/03/2020
Há tempos que venho enfatizando o privilégio de poder pescar em Areado, no Sul de Minas Gerais. De mesmo modo há várias matérias minhas já publicadas aqui no Pescaki sobre a pesca naquela região. Isso já ocorre por cerca de 18 anos, desde a introdução do tucunaré-azul naquelas águas.
Caracterizo como privilégio não só a pesca, mas sobretudo poder conjugar isso com coisas como a espetacular amizade que fiz por lá e o desfrute de poder estar em um lugar simplesmente sensacional em termos de paisagens e beleza natural.
Já vinha sem ir para lá há mais de ano e a última vez que lá estive, só pude desfrutar das amizades e das paisagens, porque a pesca foi totalmente aniquilada em razão da enorme seca que assolava o lago de Furnas naquela época.
O pior é que a seca perdurou (e perdura, de certa forma!) até recentemente porque apenas há poucos dias é que o lago começou a acumular água novamente. Sabemos que assim não vai permanecer em razão das muitas e injustas particularidades políticas que envolvem o lago.
No entanto, com o nível da represa subindo, ficou fácil perceber o quanto a Natureza pode ser generosa em termos de recuperação, pois já se percebe uma recuperação na pesca e na reprodução das espécies.
Estive lá na semana passada, com apenas dois dias e meio de pesca. A exemplo de outros anos passados, a jornada foi muito boa apesar de algumas dificuldades para descobrir o peixe, sempre muito longe de onde saíamos, que é uma unidade de um Colônia da Férias da Associação dos Funcionários Públicos em Areado/MG, onde estivemos hospedados!
A ver se estarão ao gosto dos amigos as fotos (de celular) que fizemos na jornada, a começar por algumas paisagens do lugar:
Esta área só conseguiu ter água há poucos dias, mesmo tendo havido tanta chuva e fica em frente ao prédio da pousada da Colônia.


Peixes de pequeno porte estão sempre presentes, o que denuncia a capacidade de recuperação das espécies quando igual recuperação vem por parte dos lagos.


Notem nesta foto acima, um dos grandes problemas que os tucunarés-azuis do Lago de Furnas enfrentam. No canto superior esquerdo se pode ver um pescador praticando a forma mais comum de pesca por lá, que consiste em entrar na água, sempre em locais de estruturas, até uma profundidade de até a cintura. Até aí, tudo bem, mas é assim que pescam em cima de cardumes de peixes geralmente pequenos, cujo desfecho é sempre de morte para o peixe, não importando seu tamanho, até porque nesta modalidade o que mais se consegue capturar são mesmo peixes do porte destes das fotos acima, muito embora, também consigam matar peixes bem maiores. Lamentável!
No primeiro dia, só ficamos em pequenos peixes, porque tardamos em perceber o padrão de ataques, bem como pescamos por perto da pousada, enquanto que os melhores peixes estavam bem mais longe. Cheguei a fisgar dois peixes muito bons, grandes mesmo, mas não dei sorte para embarcar, porque o primeiro simplesmente levou minha isca (uma emblemática Sammy, velha na minha caixa rsss) água abaixo até se enroscar por lá, resultando na perda do peixe e da isca; o segundo apesar de ter brigado no limpo, me escapou logo na hora de colocar-lhe as mãos.
Meu genro, Fábio pegou o maior neste primeiro dia. Não era do porte que queríamos, mas já rendeu muita alegria.

No segundo dia, saí em companhia de meus amigos João Paulo e Valter Moraes, grandes companheiros de há muitos anos para matarmos a saudade de uma jornada comum e andamos capturando alguns peixes bons. O maior do dia foi de João Paulo. Valter andou perdendo peixe fisgado e acabou não embarcando nenhum.

Nem mesmo enquanto se posa para a foto, não se deixa de tentar ver onde foi a pancada de outro peixe na água… rssss

O Grande João Paulo com seu peixe, que mediu 55 cm.



Aqui, mais um belo azul

Outra do mesmo peixe

E outro


No último dia saímos, Fábio, eu e meu irmão Mário





Para finalizar, seguem meus agradecimentos a todo o pessoal que trabalha na formidável Colônia de Férias – Unidade de Areado, Douglas, Celinho, José, Fábio, Gilmar, Rose, Renata, Débora e tantos outros, todos muito bem preparados e empenhados em proporcionar estada privilegiada. Especial agradecimento aos meus dois grandes amigos João Paulo e Valter Moraes, além de outros como Kilder e Lurdinha. Igualmente especial o agradecimento ao meu Irmão Mário, minha cunhada Helena, minha mulher Lúcia, meu genro Fábio e minha Filha Lívia, porque estivemos todos hospedados lá, onde também pude reencontrar o amigo Geraldo e mulher.
Depois de ter passado três dias de maravilha naquele lugar retornamos para aqui encontrarmos esta situação de ter de ficar confinado em casa por conta desta pandemia.
Mas como sabemos, dias melhores virão e aí, lá estaremos de volta, novamente motivados pela atividade que move minha vida, a pesca esportiva!
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