De 2010 a 2015, tivemos quatro edições do Mutirão de Limpeza do Rio Paraíba-do-sul. Desde a primeira edição pudemos contar com a presença de muitas crianças, muitos jovens, alunos de escolas públicas e particulares de Jacareí e a grata presença do formidável Grupo Escoteiro de Jacareí.
Uma coisa muito legal e bastante inspiradora, sobretudo para crianças, era o Corpo Escoteiro de Jacareí fazer a abertura do evento, com o hasteamento da Bandeira do Brasil e com a execução do Hino Nacional, algo tão importante na vida civil de cada cidadão.
Lamentavelmente, embora “convocados”, nenhum órgão público participou, senão por obrigação, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil que estiveram presentes para garantia da segurança e ordem no local!
Um detalhe frustrante é que apesar de convidados e chamados a participar, em todas as edições foi muito fraca a presença de pescadores. Estes, são sempre os primeiros a reclamarem sobre questões ambientais, mas percebe-se que na hora de botar a mão na massa, não há tanto empenho assim, o que é lamentável.

Durante a semana até um dia antes do evento sempre havia palestras para os pescadores e cidadãos com curiosidade para conhecer um pouco mais sobre nosso Glorioso Rio, onde eram sorteados alguns brindes como bonés, camisetas e assinaturas da revista Pesca & Companhia, que sempre nos apoiou bastante, inclusive enviando exemplares da publicação para serem distribuídos entre os presentes nas palestras.





O evento, ideia de meu amigo Marcos Avlis em conjunto com o pessoal empenho de outro amigo, Walker Ferraz, diretor do Comitê das Águas de Jacareí, vinha acontecendo anualmente, contando com minha ajuda e também de muitos outros amigos e tinha até o apoio da TV Câmara de Jacareí e da Heineken, mas por fim foi vencido pelo total descaso das autoridades e pela decrescente adesão dos participantes em razão de não se verem amparados na ideia.

Contudo, todas as pessoas presentes, engajadas em seus deveres, sempre se demonstraram sabedoras de que é preciso fazer algo para, conscientes de seus direitos, poderem reclamá-los com razão. Com isso se esforçaram bastante para simbolicamente demonstrar que é preciso atentar-se para a questão ambiental em nosso município, sobretudo em relação do nosso Rio Paraíba-do-sul.
Cada evento foi capaz de resultar com uma caçamba cheia, única contribuição do poder público para o ato, porque anualmente a prefeitura limitou-se ao envio de uma caçamba. Entretanto, apesar de simbólicas as ações resultaram suficientes para deixar o exemplo de consciência ambiental no público que lá esteve.
Apesar da frustração com os pescadores, porque antes de pescador, sou também um cidadão, a ideia era seguir empenhado no mutirão, mas infelizmente acabou não mais acontecendo.
Posto algumas fotos de minha autoria e de autoria de Marcos Avlis, para demonstrar com mais clareza o que houve nos eventos, deixando a ideia de que é algo que não é impossível e espero que não só apreciem, mas que tentem fazer o mesmo em suas cidades.
Espero também que dia possamos retornar com o evento!
Seguem-se muitas fotos do evento. No rodapé de algumas, sua descrição.








A seguir mais fotos dos atos de catação promovidos pelo pessoal.





















Em uma das edições foi muito bem lembrado por um dos palestrantes que segundo um mineirinho muito dos bons, “Ambiente limpo não é aquele que mais se limpa, mas sim o que não se suja“! Como sabia das coisas, o saudoso Chico Xavier!
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