Edição nº 192, de Novembro de 1995, da extinta Troféu Pesca, que narra meu primeiro contato com uma Piabanha (Brycon insingnis) fisgada em isca artificial e embarcada. Antes disso, em anos de tentativas, as duas que tinha fisgado em iscas artificiais tinham escapado. Eram raríssimas no nosso rio, desconhecidas da maioria dos pescadores, que sequer sabiam que era possível capturá-las com iscas artificiais, já que estas também não eram conhecidas da maioria. A matéria conta como a maravilhosa espécie veio sendo recuperada e agora já consegue ser mais presente nas nossas linhas, graças ao projeto de recuperação empreendido pela formidável e pioneira equipe da CESP em Paraibuna daquela época.
No final desta postagem, após as fotos das páginas da revista, traço ainda algumas considerações complementares.
Eram tempos bem difíceis para a Piabanha. Muito embora ainda hoje não sejam tempos ideais, são bem presentes no trecho de rio no Município de Paraibuna, onde se concentraram maiores esforços. No nosso trecho de rio em Jacareí, ainda não está muito fácil de se conseguir fisgar uma, mas vem claramente mais fácil que naquela época.
Depois desta matéria, a equipe conseguiu novas matrizes e também acabou atendendo nosso pedido para liberação de mais alevinos no nosso trecho, o que foi devidamente documentado em outra matéria. De outro lado esta matéria acabou servindo para que a equipe conseguisse as primeiras matrizes do Surubim-do-paraíba (Steindachneridion parahybae). Contudo, estes são assuntos de outras matérias na revista, que também serão publicadas aqui no blog. Confira lá!
Infelizmente a piabanha da captura narrada na abertura da matéria na revista não foi fotografada porque no dia eu não portava máquina fotográfica. A foto da imagem destacada desta postagem é de uma grande piabanha capturada em outra ocasião da mesma época. A foto é apenas ilustrativa para a postagem.
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